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Mostrando postagens de março 16, 2008

Depois dos trinta

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É preciso descobrir logo o que se quer viver entre uma e outra morte. Quanto mais rápida a descoberta, maior o tempo para espernear e arrancar de uma vida todo o necessário. Eu, por exemplo, não vinha levando muito a sério essa necessidade; não, até completar trinta anos. Depois dos trinta, o tédio boceja insuportavelmente a cada manhã e meu resto de humanidade clama fininho por uma dignidade mínima, por um rumo, um rumo autêntico.