Outro parêntese

Ma di che debbo lamentarmi, ahi lassa,
finor che del mio desire irrazionale?
ch'alto mi leva, e sì nell'aria passa,
ch'arriva in parte ove s'abbrucia l'ale;
poi non potendo sostener, mi lassa
dai ciel cader: né qui finisce il male;
che le rimette, e di nuovo arde: ond'io
non ho mai fine al precipizio mio.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

MARCO AURÉLIO (121-180)

Imagem
"Não desperdices o resto de tua vida com pensamentos sobre outros homens, quando não dedicas teus pensamentos a algum objeto de utilidade corrente, porque perdes a ocasião de fazer outra coisa quando tens pensamentos dessa espécie: que faz aquela pessoa e por quê; o que ela diz e no que pensa; o que ela está tramando? Não importa que outro tipo de pensamento tenhamos, se for dessa espécie nos afasta da observação de nosso próprio poder dominante. Devemos, portanto, eliminar de nossos pensamentos sucessivos tudo que seja inútil e sem propósito, mas principalmente uma curiosidade muito grande e a maldade; homem, não deves te servir de teu pensamento a não ser para coisas sobre as quais, se alguém te perguntasse, "que tens no pensamento neste instante?", pudesses imediatamente responder com perfeita sinceridade: isto ou aquilo, de modo que após tuas palavras ficasse claro que tudo em ti é simples e bondoso, e que não te preocupas absolutamente com pensamentos relativos ao p...
Leia mais

Mais um pouco.

São dois os grandes desafios da vida: descobrir o próprio Dharma, segui-lo com discernimento. Penso no Dharma como num "encosto": toda vez que me perco existencialmente, dou uma olhadinha pra trás e recorro ao Daimon, pra tentar entender o sentido das coisas e retomar o rumo certo. A vida é tão fluida e complexa! Ela pode ser cheia de significados ou vazia. Pro indivíduo, porém, dá na mesma: nascimento, envelhecimento, morte. Vivo neste afã de me convencer de que tudo vale a pena, de identificar meu Dharma e seguir, seguir inexoravelmente até a beira da falésia, como todos, simples ou complexos, pobres de espírito, ou esclarecidinhos... No final das contas sou apenas mais um.
Leia mais

Escola peripatética

Imagem
A Escola peripatética foi um círculo filosófico da Grécia Antiga que basicamente seguia os ensinamentos de Aristóteles, seu fundador. Fundada em c.336 a.C., quando Aristóteles abriu sua primeira escola filosófica no Liceu em Atenas, durou até o século IV. "Peripatético" (em grego, περιπατητικός), é a palavra grega para 'ambulante' ou 'itinerante'. Peripatéticos (ou 'os que passeiam') eram discípulos de Aristóteles, em razão do hábito do filósofo de ensinar ao ar livre, caminhando enquanto lia e dava preleções, por sob os portais cobertos do Liceu, conhecidos como perípatoi, ou sob as árvores que o cercavam. A escola sempre teve uma orientação empírica - em oposição à Academia platônica, muito mais especulativa. Tal característica se acentua quando Teofrasto assume sua direção. O mais famoso membro da Escola peripatética depois de Aristóteles foi Estratão de Lampsaco, que incrementou os elementos naturais da filosofia de Aristóteles e adotou uma forma d...
Leia mais