Sempiterno?

 Quando sou o que realmente sou,

Flutuo por entre as raízes

E me observo por sobre as copas,

 

Acaricio suave o macio de tudo,

Recebo o sussurro da seiva sem fim,

E também sou raízes, e folhas, e seiva;

 

Quando sou o que realmente sou,

Sou o alento que murmura o eterno,

O inefável, o glorioso devir;

 

Quando sou o que realmente sou,

Sei que sou o que precisa ser,

Sou a Mente que pensa a si mesma,

Para existir e re-existir infinitamente.

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